segunda-feira, 28 de abril de 2008

Homens, para que vos queremos?

Pela primeira vez neste blog, em vez de escrever eu um post, vou antes referir para um post de outro blog. Faço minhas as palavras do menino que lá colocou o texto, que por sua vez fez dele as palavras do autor. Resumindo e concluindo, o Francisco del Mundo tem no blog dele este texto de Luís Fernando Veríssimo sobre a inutilidade dos homens e o seu eventual desaparecimento da face da Terra.
Deixo algumas citações:

"Nunca se viu uma revista feminina com um homem na capa."

"Outro fenómeno curioso é o seguinte: existem mulheres insufláveis para simular sexo, mas alguém tem notícia de homem insuflável para o mesmo fim? (…)para a mulher, o boneco do homem se resume no seu pénis, sem aquela massa confusa, iludida e dispensável na outra ponta (…)o resto é supérfluo."

"Como a ciência já tornou o espermatozóide desnecessário para a reprodução, as mulheres só estão nos preparando, há anos, para o nosso destino fatal, a obsolescência."

O melhor é passarem por lá e lerem o texto na íntegra.
;)

(Como as hiperligações hoje não estão a funcionar e eu já desisti de tentar, o texto está em http://diariodeumhomemsentimental.blogspot.com)

domingo, 27 de abril de 2008

Como é que os gajos metem perfume?

Ok, reconheço que isto assim à partida pode parecer completamente trivial, mas como? Como é que eles o fazem? Ontem estive num jantar em casa de um menino. Houve uma altura em que todos os gajos saíram para ir comprar algumas coisas que faltavam, e nós, as meninas deste blog, ficámos sossegadinhas à conversa e a ver televisão. E foi aí que nos apercebemos que os comandos da televisão cheiravam a perfume! Penso que foi das coisas que nos intrigou mais nos últimos tempos!! Nós metemos perfume no interior dos pulsos, no pescoço, e, abordando o assunto de forma directa, nos sítios onde queremos que eles vão. Construímos uma espécie de percurso olfactivo que é só seguir. Mas como é que eles o fazem? É que sempre tive a ideia que carregavam no spray do frasco ao calhas e aquilo que acertasse onde fosse. Sem grandes preocupações. Agora expliquem-me como é que os comandos da televisão ficam a cheirar a perfume! Como? Alguém sabe?

(Se o dono dos respectivos comandos lê este blog, deve estar aflito neste momento. Se nós cheirámos os comandos da televisão, que mais podemos ter feito? Tenho cá um feeling que ele se deve estar a aperceber que nunca se deixam raparigas sem supervisão na casa de um homem que vive sozinho…)

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Competitividade

Ontem em conversa com um amigo meu, percebi que os homens também competem entre eles. Mas fazem-no em silêncio e ninguém dá por isso. Acontece que, afinal, os meninos preocupam-se com o lugar que estão a preencher nas nossas vidas. Com isto quero eu dizer que se preocupam se estão ou não à altura do nosso ex-namorado. Se são mais giros, mais altos, mais fortes, mais espertos, mais engraçados… E quanto melhor for o nosso ex (na opinião deles, claro) mais complicada fica a coisa. Sentem-se intimidados. Eu, como miúda, tenho alguma dificuldade em entender esta questão. Nós competimos constantemente umas com as outras. Mas fazemo-lo por nós mesmas. Tomara eu arranjar um namorado cuja ex fosse uma top-model! Ora isso não quereria dizer que eu era melhor? Ele preferia-me a mim!!!

(gajos não percebem nada!) :D

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Carjacking

Eu sei que isto não é propriamente um fórum, mas já agora, alguém viu a reportagem sobre carjacking que deu na RTP 1 na semana passada? Eu não tinha nada para fazer, escrevi um post-it e tudo para me lembrar, e mesmo assim esqueci-me. É que fiquei com a ideia que durante a apresentação um assaltante tinha dito que era mais arriscado atacar mulheres. Aparentemente elas são chatinhas e de vez em quando dá-lhes para tentar lutar de volta e puxar as máscaras dos agressores. É verdade? Foi mesmo isso que disseram? É que já estava na altura de a nossa persistência e teimosia verem os seus frutos. Somos tão chatas que nem nos querem assaltar. Gosto. Assim vale a pena!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Resumo das últimas semanas

Bem, o meu carro lá morreu para a vida. Quer dizer, os senhores da inspecção assassinaram-no, porque para mim ele andava para a frente, que é tudo o que é preciso, e por isso estava óptimo. Duas semanas de oficina e 300 euros depois lá passou. E nunca tinha eu tido na minha posse um papel da inspecção sem uma única anotação! Que o carro não pode estar tão bom assim, mas os senhores tiveram pena. :) Como se não fosse o suficiente, o meu telefone resolveu morrer também. Lá comprei um novo, e como até nem tinha nada para fazer, dei-me ao trabalho de ler o manual do aparelho. Foi interessante. Gostei logo de ler a primeira frase em que a Sony Ericsson me dá os parabéns por ter adquirido um telefone novo. Pensei logo que se eles fizessem telefones resistentes a 15 quedas por dia, eu não teria que comprar telefones novos. Mas depois continuam. Primeiro avisam-me que para realizar chamadas o telefone deve estar ligado. Confesso que ainda não tinha percebido. Depois, nas Informações Importantes, dão-me conhecimento que o produto deve ser tratado com cuidado e guardado num local limpo e isento de pó. Ainda não entraram dentro do meu carro, está visto. Poderá explodir se for colocado no fogo. Ah, e eu que gostava tanto de enfiar a cabeça na lareira enquanto fazia as minhas chamadas! Dizem-me para não expor o produto a temperaturas extremamente baixas e que a bateria só pode ser carregada entre os +5ºC e os +45ºC. A viagem aos Pólos já era… Não deixar cair. (não tenho sequer comentários porque os senhores não me conhecem). Não fechar o produto com um objecto inserido entre o teclado e o visor. Onde vou neste caso guardar os 30 post-it de coisas que não me posso esquecer?! Não colocar a bateria na boca. Vou colocá-la onde então? E o visor? Será que o posso partir? E se o telefone se desfizer em inúmeras peças pequenas, posso engoli-las? A sério que não percebo esta gente.
Mas isto foi semana de mais novidades, ah pois foi! Aparentemente alguém descobriu que a Herbalife causa lesões no fígado. Eu bem que andei este tempo todo a dizer que o melhor era Häggen-Dazs mas ninguém me queria ouvir! Por falar nisso, ontem lanchei com o meu pai e quando pedi um gelado ele disse-me “Não estás a fazer dieta? Vocês mulheres estão sempre a fazer dieta!”. Fiquei contente, era a coisa certa para se dizer. Ora resumindo e concluindo, está tudo na mesma. O carro anda outra vez depois de uma fortuna em arranjos, o telefone já toca mas como tem um toque novo que eu desconheço continuo a perder uma série de chamadas, a Herbalife faz mal, a dieta começa amanhã e os homens continuam a dizer sempre a coisa errada no momento errado. Bem-vinda Belotinha de novo à vida real.

domingo, 20 de abril de 2008

P.S.

Estive desaparecida, sem carro e sem computador, mas tinha saudades e já voltei. :D

Não, afinal é este!

Eu bem passo o tempo todo a defender que as mulheres deviam deixar de entrar em joguinhos parvos e serem sinceras e directas, e há pouco tempo estava a ver o reality show do Gene Simmons, vocalista dos Kiss, quando ele disse precisamente:

A razão porque estou com a Shannon estes anos todos, é porque ao contrário das outras mulheres, ela não faz joguinhos com os namorados.

Aqui está um homem que percebeu e que dá valor a uma mulher frontal. É bom, porque a lição que se aprende nisto, é que se formos 100% sinceras, há a hipótese de acabarmos com um gajo todo estranho que passou metade da vida com a cara cheia de maquilhagem, que tem as ideias mais parvas à face da Terra, o maior ego do mundo, e a maior língua de sempre. É um bocadinho assustador.

Nota: pronto, ok, se calhar a língua pode ser uma coisa boa…

terça-feira, 15 de abril de 2008

É este o homem de sonho das mulheres?

O TONY CARREIRA?!?!

Ontem numa reportagem do telejornal da SIC, uma mulher dizia:
Isto para mim é Deus no céu e o Tony na terra

E eu pensei, “pois claro, não há nada mais sexy que um homem a sussurrar-nos ao ouvido vou deixar-te louca, carinha laroca, carinha laroca”!

Ai, às vezes tenho cada ataque de riso…

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Inocência

Dizem os Mundo Complexo neste Puto Charila:

“Esquece lá essa bola, então não gostas de mim? Foste tu que me ofereceste aquela flor de jardim. Até faltaste ao encontro para não faltares na baliza. São apenas coisas simples que a inocência eterniza.”

E eu penso que é querido. Se hoje imagino um puto a trocar uma menina por uma bola, por muito que ela fique triste, eu vou rir e achar querido. Porque é inocente e eles são pequeninos. Mas o que acontece a essa inocência quando crescemos? Vai para onde? Alguém me explica?! É que depois de crescidos, se algum gajo me oferecer uma flor, eu penso logo que me está a tentar saltar para cima, e se me deixam pendurada por causa de um jogo de futebol, o caso fica muito mal parado. Ai que fica.
Por estas e por outras é que eu acho que os homens não crescem. Mas se calhar as mulheres também não deviam.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Dating Online

Depois dos vários comentários que o assunto gerou, tornou-se claro que este era um tema a ser abordado novamente. Aconselho a todos que leiam os comentários aqui antes de ler este post. Houve quem contasse como conheceu o amor online, quem revelasse que não sentiu diferença alguma entre conhecer uma pessoa através do computador ou fora dele, e quem assumisse dúvidas e receios. Mas aquilo que mais me impressionou, foi que sem ninguém se aperceber, todos pareciam estar de acordo com uma coisa: a pessoa certa existe. Independentemente do sítio onde a encontramos.
A verdade é que o amor distorce a realidade. E ainda bem que assim é. Torna as coisas mais mágicas. Quando se está apaixonado qualquer história sobre o primeiro encontro é maravilhosa. Quer tenha sido numa gôndola em Veneza por baixo da Ponte dos Beijos, na fila da repartição das finanças, ou através do teclado de um computador. Sob a alçada desta teoria tanto faz se conhecemos alguém ao vivo ou online, uma vez que é aos detalhes que vamos dar importância. Podia estar a chover incansavelmente, podia ser o dia de Sol mais bonito, podia ser aquele dia em que tudo corre mal mas depois conhecemos uma pessoa que muda tudo, podia ser tanta coisa que acontece em simultâneo dentro e fora do espaço virtual. Na verdade não faz diferença. Aquilo que faz diferença é o modo como encaramos as coisas, e nesse sentido só de nós depende a interpretação de uma história romântica ou não. Se estamos por vezes dispostos a alinhar em blind dates ou a conhecer o amigo da amiga do amigo do primo, se conhecemos pessoas à noite sob a influência do álcool e em espaços onde a música ensurdecedora não nos deixa ter uma conversa minimamente decente, quem somos para duvidar dos encontros online?
A grande questão sobre o romance virtual recai sobre a honestidade de cada pessoa. É natural que pintemos um retrato melhor de nós mesmos se estamos a conhecer alguém à distância, mas por outro lado, não é isso que fazemos ao vivo também? Temos cuidado com a aparência, tentamos ir a sítios giros e só contamos as histórias que nos convêm. Não vejo grande diferença a não ser no impacto inicial. Por outro lado não sei se este impacto inicial não será uma coisa feminina. Gosto da ideia de encontrar um homem e pensar que ele representa tudo aquilo que eu andava à procura. E isso sente-se, não se lê, logo não sei muito bem como tal pode acontecer através de um computador a não ser que se arrisque um encontro com a pessoa, o que a médio/longo prazo será inevitável. Eu não aceito pessoas estranhas no meu Hi5, não dou o meu número de telefone a ninguém, mas dou um contacto por e-mail sem hesitações. E penso que existe um novo conceito de segurança que nos faz gostarmos das novas tecnologias. Mais facilmente não respondemos a um e-mail do que nos levantamos a meio de uma refeição num restaurante e nos vamos embora. Mais facilmente vamos deixando de falar com a pessoa online do que lhe dizemos cara-a-cara que afinal ela nem faz o nosso género. Estamos a ficar comodistas e pouco corajosos. O computador permite-nos um escape fácil.
Se usamos a Internet porque nos sentimos mais à-vontade para nos darmos a conhecer, se a usamos porque estamos duvidosos e não queremos permitir uma aproximação maior, ou se não a usamos sequer, o ponto fulcral é que em termos lógicos e estatísticos, se a pessoa certa existe, quanto mais a procurarmos mais hipóteses temos de a encontrar. E estou completamente convencida de que não será o método nem o local de busca a determinar o sucesso da procura.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Por falar em slips e gabardinas

É que dois dias depois do último post eu ainda fiquei a pensar nisso... Os homens sabem que nos tempos que correm slips não são aceitáveis. Sabem, não sabem? Também não sou grande fã daqueles boxers todos apertadinhos mas já percebi que sou só eu... Agora slips é que não. Sabem isso, não sabem? Não é preciso fazer uma lição sobre o assunto, certo?

terça-feira, 8 de abril de 2008

It's Raining Men

De facto a ideia de choverem homens sempre me pareceu bastante apelativa, confesso é que já não me lembrava do videoclip. Vale a pena pelos quase 5 minutos de gargalhadas!

P.S. - Se for preciso eu envio as coordenadas da minha casa para o gps de modo a saberem exactamente onde aterrar. Esqueçam é os slips e a gabardina. São assustadores...

domingo, 6 de abril de 2008

Ainda há esperança na internet

No dia das mentiras escrevi um post cujo título era “A Belota vai casar”. Estava agora aqui a ver os comentários quando reparei no Ruben Alves que respondeu:

Não deste data. Ainda sobram-me as esperanças.”

Hum? E que tal? Ainda arranjo noivo na internet!
Ahahahah

(não seria a primeira nem a última… alguém por aí com experiência em dates da net que queira contar?)



P.S. - Depois de 5 ou 6 meses de existência deste blog já não conseguia ver mais cor-de-rosa à frente...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Lá estamos nós a complicar

Ontem fui jantar fora e na mesa ao lado da minha estava um casal em que a rapariga dizia ao namorado “claro que é bom que gostes de mim por causa disso, mas não é só isso…” e eu não consegui perceber o resto mas comentei com um amigo rapaz que estava ao meu lado, e que me respondeu sem hesitar “de certeza que se ouvisses tudo que ela tem para dizer, que deve ser um perfeito disparate, ias achar que ela tinha razão". E eu fiquei a pensar nisso. Por que é que gostarem de nós nunca é o suficiente? Nós queremos sempre que eles gostem pelas coisas que nós decidimos que são importantes. Não por aquilo que é importante para eles. Gostar só não chega. E gostarem das coisas que nós não gostamos em nós, é pior ainda. Não devíamos conseguir apenas ficar felizes por termos alguém que nos ama incondicionalmente?

(este post parece-me um pouco confuso, mas eu fiquei mesmo confusa com isto também…)

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Lição nº6

Ajudar

Ofereçam-se para ajudar. Nós gostamos, e se não o fizerem eventualmente vamos refilar que nunca o fazem. Mas muito importante: prestem atenção à nossa resposta. Somos capazes de dizer uma vez “não é preciso, obrigada”, o que na realidade não passa de pura educação. Perguntem outra vez e depois façam aquilo que pedirmos com um sorriso. Se à segunda, no entanto, voltarmos a repetir que não é preciso, não se mexam mais. Para nada. É que das duas uma, ou vão fazer tudo mal, ou fazem bem mas levam o dobro do tempo. E isso irrita-nos porque nos dá trabalho a dobrar.

terça-feira, 1 de abril de 2008

A Belota vai casar!

Precisamos assim tanto de mentir que temos que inventar um dia próprio para que o possamos fazer sem objecções de consciência?
(isto é mau, não é?)