sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Estas coisas assustam-me!!

Por vezes lá apanho com o anúncio sobre a disfunção eréctil, e imagino que sim, deve ser complicado para os homens serem confrontados com esse problema. Mas tirando as fraldas, os produtos de limpeza, as publicidades da Evax (nem vamos entrar mais uma vez por aí) e afins, se há coisa que me deixa verdadeiramente geladinha por dentro, são os anúncios específicos para o público feminino. O problema da herpes labial, que não é exclusivo de mulheres, não tem um único filme publicitário com homens. A questão do “quando me rio sai uma gotinha”, da Lindor, também não tem lá nenhum senhor de idade avançada a precisar de um produto da gama de absorventes. E os bifidus activos? Eu chego ao final do dia e até tenho medo que a minha barriga não caiba nas calças! Dizem os senhores, que é um problema comum nas mulheres. E depois há ainda o pior de todos. O do “começa por fazer comichão aqui”. Candidíase vaginal? A sério? Há mais alguma coisa que se consigam lembrar??
Sou só eu ou o resto das mulheres também sente medo do futuro quando liga a televisão?!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

E agora para algo completamente diferente (mas que mete outra pessoa na nossa cama sem ser traição!)

É verdade. Para quem ouviu a notícia na rádio, é verdade. A cadeia Holiday Inn, em Inglaterra, está a testar este mês a nova função de "human bed-warmers", que é como quem diz, uma pessoa inteiramente vestida de flanela que se enfia na nossa cama para a aquecer antes de lá chegarmos. Por mim, sou toda a favor de iniciativas novas. E até já estou aqui a pensar quando sairá o próximo avião para Londres. Só estou preocupada com algumas questões. Quem é que escolhe os meninos que se vão enfiar na minha cama? Hum? São giros? Podem lá ficar mais um bocadinho? ;)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Traição - defeito ou feitio?

Ontem não tive tempo sequer de passar aqui no blog por isso hoje quando cheguei e vi 38 comentários no post anterior, fiquei um bocadinho surpreendida. Digo um bocadinho porque não era a primeira vez que se falava sobre este assunto e de facto suscita sempre algum interesse. Mas mais que suscitar interesse, nunca se chega a nenhuma conclusão. Uma traição perdoa-se? Talvez. Talvez não. Acho que não existe uma resposta concreta. No entanto, desta vez, fiquei a pensar em quem trai. Eu nunca traí e acho sinceramente que não teria jeitinho nenhum para a coisa. Ia ficar com um peso gigante na consciência, mais que tudo ia ficar preocupada com o que se passava de errado na minha relação, e não ia conseguir mentir. Não sou boa mentirosa. Dá muito trabalho e eu sou preguiçosa. Mas como é óbvio, conheço muita gente que trai (assim mesmo, tempo verbal no presente) e cada vez fico mais com a ideia de que o que custa é a primeira vez. Pode haver um deslize, um problema com o casal, a coisa proporcionou-se sem se pensar muito nisso. Mas e quando a situação se repete? E aquela máxima de “once a cheater always a cheater”? Por isso hoje pergunto, não quem trai uma vez trai sempre, mas se quem trai duas trairá para sempre?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

E vocês, perdoariam uma traição?

A Sábado desta semana traz um artigo intitulado “Os homens perdoam a infidelidade delas?”, e eu não percebo logo a distinção inicial, homens ou mulheres, magoamo-nos todos da mesma forma. A não ser que na semana que vem seja publicado um artigo com a situação inversa. De qualquer forma, percebo que as reacções à traição, com ou sem perdão, não sejam idênticas. Connosco, mulheres, acredito que fora a dor de sermos traídas, a ideia de sermos “a parva” nos aflige mais do que o facto de sermos a preterida. Já para nem falar sobre as pressões exteriores daquilo que é esperado de uma pessoa numa situação destas. Recentemente veio a público o caso de Tiger Woods. Alguém acredita mesmo que a mulher não fizesse ideia do que se estava a passar? Claro que a partir do momento em que vê a vida exposta na imprensa, não tem outra hipótese senão exigir o divórcio. Milionário, no caso dela, mas sem grande escolha. Por isso, hoje, logo a começar a semana, deixo-vos precisamente com esta questão: E vocês, perdoariam uma traição? E se for a própria pessoa a contar? Existem atenuantes? Diferentes formas de perdão? Afinal o que mudaria na relação? Este espaço é sempre vosso, mas hoje mais que nunca. Manifestem-se!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Só mais esta...

Obrigado à menina deste canto que me enviou a imagem por e-mail. Eu sei que os últimos dias têm sido uma desgraça para os meninos que passam por aqui. É só queixar, e queixar, e queixar. E depois há ainda os dias em que é refilar. Mas esta tem a sua graça... E é que está mesmo certa!

Vamos ser justos

No post My feelings precisely, aquele com a ideia gira e cada vez mais cativante de atirar pedras aos meninos, o (a?) Gatunix comentou "oh belota, so pk o teu veterinario fugiu nao significa q tens de andar à pedrada com o restos dos boys...". E é verdade. É verdade e eu gostava de deixar aqui, publicamente, o meu pedido de desculpas a toda a classe veterinária. É que, vendo bem, as coisas também não resultaram com um engenheiro, um account e dois pilotos. Por isso o problema não é do veterinário. É mesmo dos homens em geral.

;)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

2º momento embaraçoso do dia

Estava a minha colega a contar que um dia tinha deixado o carro estacionado em frente a um portão e não se tinha apercebido. Quando tinha regressado encontrara um senhor furioso, que até já tinha ligado à polícia, que não conseguia sair da casa por causa dela. Senti-me solidária com o senhor, visto que já me aconteceu o mesmo várias vezes. Foi então que tivemos este diálogo:

Eu: Compreendo, coitado do homem, isso é frustrante!
Ela: Sim, mas ele podia ter ido aos cafés ali perto, perguntar se o carro era de alguém!
Eu: Oh, sabes a quantidade de vezes que eu já fiz isso e nunca ninguém apareceu?? Fico ali feita parva a recitar matrículas, e nada!
Ela: Pois, se calhar não sabem as matrículas, sei lá...
Eu: Não sabem as matrículas?? Quem é que não sabe a matrícula do próprio carro??
Ela (com tom sério): Tu sabes a tua?

Hum... Pois. Caladinha no meu canto, não?

Momento embaraçoso do dia

Chego à universidade para a pós-graduação, aproximo-me do senhor da cancela do parque de estacionamento e digo para que curso vou. Até aqui tinha funcionado sempre assim. Pergunta-me o nome, eu respondo, e ele vai com um ar muito compenetrado procurar-me numa lista de quem podia ou não entrar. Lá descobre a minha identificação, olha para mim e confirma a marca e modelo do meu carro enquanto levanta a cancela. Digo eu já mais descansada, “ah que bom, estava com medo que me fosse perguntar a matrícula do carro e eu teria que sair para a ver porque não faço a menor ideia”. “Pois, eu sei”, diz ele. “Desculpe, como assim? Sabe que eu não sei a minha matrícula?!” Era a altura em que eu devia ter ficado calada. Grande senhor da cancela do parque, com um ar muito direito, passa-me para a mão uma folha com a listagem dos nomes completos dos alunos, marcas dos veículos e respectivas matrículas. À frente do meu nome, no lugar da matrícula, entre aspas, as palavras “Não sabe”. Literalmente isto. “Não sabe”.

Vergonha. Muita vergonha.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Afinal está explicado

Ontem durante a Liga dos Últimos (que eu não tenho nada melhor para fazer às 2h da manhã), uma senhora explicava que as pessoas da terra onde estavam não estudavam, e que, por tal motivo, casavam cedo e tinham filhos. E foi aí que eu percebi por que é que não tenho sequer um namorado. Estudos a mais. Estou sobre-qualificada.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Agressividade: homens vs. mulheres

Estava a ler um artigo de um psiquiatra que explicava que os homens se tornam agressivos devido ao facto de não libertarem as suas angústias através do choro e outros modos culturalmente considerados “menos másculos”, e lembrei-me de um caso que aconteceu enquanto estive na Austrália, de um homem que ameaçou cortar a orelha do gerente de uma Pizza Hut. E o que o levou a fazer isso? A pizza não veio com os ingredientes extra que ele queria. E que nem tinha pedido! Foi qualquer coisa do género “com que então queijo e fiambre e nada dos cogumelos que devias ter adivinhado que eu queria e não tencionava pagar, anda cá que te corto uma orelha”. E eu não consigo imaginar nenhuma mulher, por mais desesperante que tenha sido o seu dia, a explodir e fazer algo semelhante. A não ser que o gerente fosse outra mulher. Mas aí ameaçávamos cortar-lhe a franja assim bem rente ao escalpe, ou rasgar-lhe o vestido. Algo mais grave, portanto. Agora cortar uma orelha? São doidos! :)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

De volta a Portugal

Uma pessoa está em Bangkok com um calor que nem se consegue respirar, entra no avião e 14 horas depois tem que mudar de roupa no aeroporto de Marid porque está tudo coberto de neve. Em Lisboa chove a potes e o frio é insuportável. E claro, a Belota acorda de manhã no dia seguinte e não tem água quente que o esquentador avariou-se com a humidade. A seguir passa 7 horas no trabalho em team building (já não se reunem simplesmente as pessoas), a formar buzz groups (já não se fazem grupinhos) a debater ideias em think tanks (o brainstorming já era) e a escrever tudo em flip charts (papéis na parede também já não soa bem). O que vale é que tenho um ambiente de trabalho excelente. A seguir o veterinário pôs-se a andar, por vontade própria, estúpido, e apanhei uma constipação. É tão bom regressar a casa.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Esta a acabar...

A 270 metros de altura

Nao consegui fazer o skywalk em Auckland, mas os australianos nao podiam ficar atras. Assim como assim esta gente ja nao bate muito bem de qualquer modo. Subir ao topo de uma torre gigante para ver as vistas nao era o suficiente. Nao. O melhor e cobrar mais um bocadinho para os malucos que queiram ir la acima... num varandim suspenso do lado de fora! E a Belota la foi! Num grupo de 10 outros desconhecidos aventureiros. A vista e a sensacao sao absolutamente fantasticas, mas o que eu achei mesmo mais piada, foi, depois de termos passado no teste de alcool, de termos vestido os fatos protectores, de estarmos todos amarrados com arneses de seguranca e de termos subido dois andares a correr por uma escada de emergencia, ficarmos parados em frente a porta que da para o exterior e o guia dizer num tom serio: "antes de sairmos, alguem tem medo de alturas?".

sábado, 9 de janeiro de 2010

Bondi Beach: nadadores-salvadores e tubaroes

A praia mais conhecida da Australia inteira! Casa de muitos surfistas e do Lifeguard Club mais antigo de todos. Todos os dias se filma aqui um programa sobre nadadores-salvadores, uma especie de Baywatch mas totalmente real. Se repararem, esta praia nao tem rede de tubaroes, e na imagem de baixo, do lado direito, esta uma piscina oceanica. Estava aqui a Belota dentro de agua na piscina oceanica (ao menos isso) quando ve as motas dos nadadores-salvadores a percorrerem a praia a toda a velocidade e a ordenarem as pessoas a sairem de dentro de agua porque tinha sido avistado um tubarao. Ninguem se mexeu. NINGUEM. Eu achei que tinha percebido mal! Os meus amigos e que me explicaram que e normal. Os helicopteros de reconhecimento avistam os tubaroes ao largo e enviam avisos para a praia. Isso nao quer dizer, no entanto, que os tubaroes se aproximem do local onde estao as pessoas. E como as ondas estavam boas, o melhor e continuar a surfar. Agora sim, ja percebi como e que eu passo a vida a ver documentarios diferentes sobre pessoas atacadas por tubaroes!

O post mais apropriado depois das fotografias giras dos cangurus

Os meus amigos australianos foram uns queridos e convidaram-me para um jantar em casa completamente diferente daquilo a que eu estou habituada: carne de canguru! :D


A direita ao lado da torrada, espetada de canguru marinada em alho e ervas e espetada de canguru marinada em lima e limao. Em cima, bife de canguru panado em cajus, sobre pure de batata-doce, coberto com manga, cenoura, salsa e gengibre. E que era mesmo bom!!

De volta a Australia: tantos bichos!

Estava eu no jardim precisamente a queixar-me que os pombos estao em todo o lado, quando um deles decide que os meus tenis sao muito mais confortaveis como poleiro do que o chao! E os koalas e os cangurus? Nao sao tao giros? Eu estive a fazer festinhas ao koala da primeira fotografia, chama-se Charlie, mas acho que ele nao gostou muito de ter sido acordado para eu ir la brincar com ele... A ultima imagem tirei da net, nao fui eu que fotografei porque so os vejo a noite a voar, chamam-se Flying Foxes, e nao me venham ca com coisas, aquilo e um morcego! Chamem-lhe o que quiserem, aquilo e um morcego. E tem mais de 1 metro de envergadura. Sao morcegos gigantes. E estao em todo o lado durante a noite!!

Bula (ola)! O melhor das Fiji...

Estar la. Sem duvida, estar la.

Os resorts de 5 estrelas a precos extramente convidativos (quando comprado na Australia)

A vista do meu quarto...

O spa e as sessoes de meditacao a meio da tarde na capela do resort

As paisagens

A agua cristalina

O mergulho e snorkeling (logo as 9h da manha que era quando a mare estava cheia)

Os passeios a cavalo na praia

A simpatia das pessoas. Nunca conheci um povo tao amavel, simpatico e bem-disposto. E o melhor e que e contagioso!

Os homens de saia, camisas garridas, colares e flores na orelha!

A cerimonia de Kava. Um ritual que consiste na partilha de uma bebida feita a base da raiz de uma especie de pimenteira, e que simboliza a recepcao, integracao e uniao das pessoas e da tribo.
As cerimonias de caminhar sobre as brasas

O por-do-sol na praia

Mais as corridas de sapos, corridas de caranguejos, as redes para descansar a sombra das palmeiras, a comida doce, tao doce, tao doce, os mergulhos na piscina as 11 horas da noite, as trancas no cabelo, o adormecer e acordar a ouvir o mar, a agua do mar quentinha nos pes nos passeios nocturnos pela praia, a ideia do "fiji time" que e mais ou menos o conceito de "quando acontecer aconteceu, que ninguem olha muito para o relogio", o ambiente descontraido, as musicas tradicionais constantes, o afastamento da cidade (afastamento de tudo, para ser mais precisa), o nao ter nocao do tempo nem deveres ou obrigacoes. O pior, as lagrimas nos olhos quando se chega ao aeroporto para vir embora. E que aquilo e tao longe...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

De regresso das Fiji

So estas imagens por hoje que regressei a Sydney de madrugada e estou cansadita da viagem, mas depois prometo que ha mais! Para um pais onde o lema de vida e estar sossegado, fartei-me de fazer coisas! :)

domingo, 3 de janeiro de 2010

sábado, 2 de janeiro de 2010

Ja estamos em 2010!

E la se passou mais um ano! Alias, eu aqui passei 11 horas mais cedo que em Portugal, num barco, na baia de Sydney, a ver o melhor fogo-de-artificio de sempre. Inesquecivel! Um bom ano para todos!!!

Nota: Acho que ja estou a precisar de mais um fuso horario, as coisas andam muito calminhas... ;)