sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Como engatar uma miúda numa discoteca

Apropriado para um fim-de-semana, certo? O manual é da WikiHow, que começa por explicar que as mulheres geralmente não vão a uma discoteca para conhecer homens, mas que os homens o fazem com frequência. E deixa um guia passo-a-passo sobre como o fazer:

1 – Chegar cedo. Evita que as pessoas já tenham grupos formados o que torna mais complicado iniciar contacto com alguém.
Ok, não me parece mal. Desde que não se continue pela noite já com ar de quem está enfadado por lá estar há 4 horas, até parece fazer sentido.

2 – Conversar com as pessoas na fila. Um bom ponto de partida é perguntar a alguém se se está no evento certo.
Quase de certeza que isto terá como resposta um “sim” ou um “não” simpático e cordial. Mas mais que isso duvido. Se não sabe onde está mas mesmo assim está na fila, das duas uma, ou não tem mesmo nada que fazer ou não deve ser muito esperto.

3 – Depois de passar a porta de entrada, estabelecer contacto visual com a primeira mulher que aparecer. Mais uma vez, perguntar se é o evento certo pode ser um bom modo de iniciar uma conversa.
Mais uma vez, já está lá dentro e continua sem saber onde está? Hum, não me soa bem. E o contacto visual com a primeira mulher que aparecer? Já não há um mínimo de selecção? Um criteriozinho que seja? Nada?

4 – Sempre que se conhece uma miúda, deve perguntar-se se ela está sozinha ou com amigos. De seguida, pedir para conhecer os amigos. As mulheres sentem-se mais confortáveis numa dinâmica de grupo.
Verdade. Sentimo-nos mais confortáveis perto dos nossos amigos, mas se calhar deve partir de nós apresentá-los. Se um gajo que eu não conheço de lado nenhum pedir para conhecer os meus amigos, eu vou ficar na dúvida. Ou ele é estranho e não tem amigos próprios, ou se calhar está na esperança que eu lhe apresente uma amiga mais gira que eu.

5 – Depois de saber o nome dela e conversar um bocadinho, seguir em frente. Mostra que não se está desesperado e que se tem coisas para fazer. Pode-se sempre voltar mais tarde.
Sim, pode ser. Se souberem quando sair, pode ser. Gostamos de um bocadinho de luta, queremos espaço e que não pareçam desesperados. Mas façam-no na altura certa. Se se afastarem quando começamos a mostrar interesse, ou quando estávamos prestes a dizer algo, a coisa complica-se. Vamos certamente achar que nos estão a ignorar.

6 – Assim que se seguir em frente, o melhor é escrever num papel o nome da mulher que se conheceu. Pode vir a dar jeito mais tarde.
Ora lá está! Já sabemos que os homens são distraídos. Mas não se lembrarem sequer do nosso nome não abona lá muito a favor deles. Quer dizer que não devemos ter causado uma grande impressão. De qualquer modo, eu daria alguns pontos ao homem que se lembrasse de levar com ele um papel e uma caneta. Lembrarem-se de alguma coisa. Fosse o que fosse. Isso sim, já seria um grande feito.

7 – Faça-se aquilo que se fizer, é crucial evitar ficar parado encostado a uma parede. Os homens que o fazem e ficam estáticos a olhar para mulheres parecem desesperados.
Mas se ao dançar se assemelharem a um doente em crise do Dr. House, escolham ficar parados. Acaba por ser preferível.

8 – Se for necessário descansar, o melhor é procurar um lugar afastado da multidão.
Pois, isto de terem de se lembrar de levar um papel e uma caneta é muita coisa. O melhor é descansarem um bocadinho.

9 – Ter sempre coisas para fazer. Andar com uma máquina fotográfica, ir à casa-de-banho, pedir uma bebida, arranjar um guardanapo. O importante é parecer que se tem sempre um objectivo.
Ter um objectivo é óptimo. Tudo para evitar a imagem de perdido ou deslocado. Andar com uma máquina fotográfica e sempre a caminho da casa-de-banho, no entanto, é que é capaz de começar a passar uma ideia errada...

10 – Se se vir pessoas conhecidas, abordá-las. Podem sempre apresentar mais alguém.
E mesmo que não apresentem mais ninguém, nós gostamos de ver um homem rodeado de amigos. Fá-lo parecer normal e boa pessoa.

11 – Falar com seguranças e porteiros. Dá um ar de importância.
Dá. Então não dá? Sobretudo se o segurança estiver a olhar para eles com aquele ar desconfiado de quem os está prestes a meter na rua...

(cont.)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

9 minutos de razões para não trair

O melhor de Dane Cook. Não legendado.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Está o homem a pagar o jantar ou o sexo?

No seguimento do post anterior surgiu este comentário que, curiosamente, não me surpreendeu nada. Já tinha ouvido um homem comentar algo semelhante uma vez. Por isso, a ver se a gente se entende. Antes de sairmos de casa para o jantar, na maior parte das vezes, já nós decidimos se há a mera hipótese de acabarmos a noite nas vossas camas. Ou não. Já deixámos a depilação perfeitinha, escolhemos o melhor perfume e vestimos a lingerie mais sensual. Ou não. Já tomámos nota do modo como nos tratam, a atenção que nos dão, e o respeito que nos têm. Antes de sairmos de casa, podemos não conseguir adivinhar o desfecho da noite, mas já definimos até onde queremos ir. E vocês ainda acham mesmo que pagar a conta no final influencia alguma coisa no campo sexual? Dinheiro à espera de sexo é na berma da estrada. Não no restaurante. ;)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Deve ser o homem a pagar o jantar?

Antes de chegarmos ao final da refeição, acho que há outros factores mais importantes a ter em conta. O homem deve (muito importante!) ir buscar-nos a casa ou sugerir um local que nos seja próximo, abrir-nos as portas, deixar-nos passar primeiro, e numa situação muito ideal embora utópica, ajudar-nos a tirar o casaco e puxar a cadeira para nos sentarmos. Ficamos logo bem impressionadas. No final, devem pagar a conta? Devem. Se é o primeiro date, devem. E devem ainda fazê-lo de forma discreta. Para os homens que estão já a torcer o nariz, pensem no lado positivo. Não estamos no início do século passado e a maior parte das mulheres hoje em dia gosta de mostrar a sua independência. Quando ela agradecer e contestar que não era preciso, sugiram que seja ela a oferecer um copo a seguir ou o próximo jantar. Ficam logo com a porta aberta para mais uma saída a dois. O mesmo se passa numa primeira ida ao cinema. O homem deve pagar os bilhetes. Mas a mulher pode sugerir comprar as pipocas ou algo para beber. Mesmo que não tenham fome nem sede. É uma questão de cortesia e parece-me equilibrado. Se querem igualdade, podemos ter igualdade. Mas isso não implica perder o cavalheirismo. Faz parte das regras de etiqueta de uma relação. Caso contrário corremos o risco de acordarmos um dia e percebermos que tirámos a piada toda às coisas.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O que mais me enerva nos homens

É que são todos cabeças no ar.

E dedico este post ao menino que combinou sair comigo ontem, que eu nem estava assim muito convencida, que me disse "falta-me só acabar aqui uma coisa no trabalho mas eu despacho-me", e que me ligou 10 minutos antes da hora combinada, já eu toda arranjada, a dizer que afinal estava atrasado no trabalho e que tínhamos que cancelar. Ao meu colega que combinou lanchar com uma amiga, esqueceu-se, entretanto cruzou-se com outra amiga, e acabou por ir lanchar com essa, ao mesmo sítio onde a primeira estava à espera dele. Foi bonito. E ao meu primo que acordou esta manhã com a namorada ao lado, esqueceu-se que era o aniversário dela, disse bom-dia e foi trabalhar sem lhe dar os parabéns. E uma pessoa ainda desculpa uma vez. Agora trinta é que já não. Grhhh

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Os homens sofrem mais com o fim de uma relação?

Ontem, pela quinquagésima vez, o meu irmão tentou convencer-me que os homens ficam mais devastados do que nós no final de uma relação. Não é que isto seja um concurso sobre quem fica pior ou quem magoa mais o outro, mas antes um modo de reagir e lidar com as coisas. A verdade é que todos sofremos, cada sexo do seu modo, e, mais que isso, cada pessoa à sua maneira. Mas a verdade é que já aqui li vários comentários masculinos a defenderem precisamente a mesma ideia. Os homens acham mesmo isso? O meu irmão argumentava que os homens são avessos à mudança e que não gostam do choque de serem rejeitados, de rejeitar, ou de que algo mude radicalmente nas suas vidas. Por isso têm mais dificuldade em lidar com a situação. Sofrem mais. Ficam de rastos. Nós, por outro lado, aparentamos ser mais fortes e estar sempre bem. Arranjamo-nos, saímos, divertimo-nos com as amigas. O que me parece que eles não percebem é que esse é o nosso modo de lidar com a dor. Por dentro estamos desfeitas. Mas por fora ninguém tem que perceber isso. Se algum de vocês tem dúvidas, que não as tenha mais. Sofremos. Horrores. Choramos. Choramos. E choramos. Mas não tem que ser sempre à vossa frente.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

O melhor deste Dia dos Namorados

O doido que saiu à rua, à minha rua, e indiferente ao frio e aos demais cantou Caetano Veloso com um sentimento como eu nunca tinha ouvido. Os cães ladraram, todos os cães do quarteirão ladraram como se o mundo fosse terminar, e não sei se alguém se chegou à janela pronto a receber os versos. Mas sei que tudo isso foi indiferente. Deu tempo para a canção inteira, cantada suave e calmamente. E foram os três minutos mais vivos e genuínos que esta rua viveu nos últimos anos. E por esses três minutos, um grande obrigado.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Quando ele anda muito sossegado é porque está a aprontar alguma

Estava eu descansadinha a trabalhar quando me liga o papá, com muita calma, só para dizer, assim em tom de quem informa alguém que vai ali apanhar flores e já volta, que se tinha cortado num dedo enquanto lavava um copo, a coisa parecia grave e tinha sido mandado para S. Francisco de Xavier para ser operado. Lá vou eu toda aflita ter com ele ao hospital, chego lá, e ele totalmente sereno, como se tivesse tomado a decisão de uma vida. “Tenho que arranjar uma namorada”. “Para não estar sozinho nestas coisas?” pergunto eu já com pena. “Não. Para me lavar a loiça.”

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Os homens têm medo das mulheres?

Ontem ouvi um homem dizer-me "Tu intimidas-me". E não foi a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez que isto me aconteceu. Aqui para o caso convém ter em conta que, apesar daquilo que escrevo aqui no blog (que eles desconhecem), quando estou com alguém sou uma pessoa perfeitamente normal, calma, simpática, descontraída, e sempre com um sorriso. Não mordo nem meto medo. E eles também não são propriamente uns parvinhos que nunca falaram com uma mulher. Isto não me acontece só a mim. Já ouvi várias mulheres queixarem-se do mesmo. Daí a minha grande dúvida de hoje. Os homens têm medo das mulheres? Têm receio de não estarem à altura? De serem rejeitados? O quê?? Algum menino por aí que saiba explicar isto? Por favor?

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Afinal o burburinho todo é por isto?

Estou neste momento com a televisão ligada na SIC onde um Filipe e uma Diana se debatem pelo lugar de vencedor no Ídolos. Talentos à parte, e correndo o risco de estar para aqui a mandar bitaites sobre um assunto do qual nada sei e para mais influenciada pelo poder incontestável de dois Ilvicos, parece-me óbvio que quem vai ganhar é o Filipe. Tem uns olhinhos giros, a plateia grita "és lindo", e a verdade é que as mulheres votam muito mais nestas coisas que os homens. Não estou a ver um homem a pegar no telefone e a votar num concurso de televisão como se não houvesse amanhã. Alguns votam, mas elas votam muito mais. O mundo é das mulheres e as linhas de telefone mais o são. Posso estar enganada. E se não adormecer entretanto, assim o descobrirei. Mas será que eu sou a única pessoa no país que ainda não tinha visto o Ídolos?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

São tão queridos coitadinhos

Estávamos à conversa sobre os cuidados básicos a ter com a pele e que às vezes ignoramos, e encontrava-se um menino no grupo, típico menino, completamente perdido no tema mas muito interessado em aprender. Tudo o que era dito e que envolvia cuidados para homens, ele tomava nota e questionava duas e três vezes para ter mesmo a certeza. Até que alguém falou em protectores solares e como toda a gente negligencia esse cuidado, sendo que devíamos sair sempre de casa com SPF 15 no Inverno e SPF 50 no Verão. Foi aí que, já preocupado e de caneta na mão, ele se sai com esta:
- SPF? Isso é a marca? Há nas farmácias?

Homens. Encantadoramente totós. :)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Quero um popó assim!!

Não tem que ser esta carrinha VW, pode ser o Mercedes do anúncio em que a senhora se maquilha enquanto o carro estaciona, qualquer um! Gosto muito da ideia. E se puder pedir quero também que o carro comece a passar uma série boa no leitor de dvd assim que eu chego ao trânsito da 2ª circular, que consiga distinguir sozinho as cores dos semáforos para eu não ter que ficar a olhar, que os pedais se adaptem em altura ao tamanho do salto dos meus sapatos, e que no banco do passageiro traga o George Clooney para me avisar caso eu me esqueça de puxar o travão de mão. Senhores dos carros, está aí alguém a ouvir?? (aceitam-se mais ideias e sugestões)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sem palavras

José Sócrates celebrou hoje 100 dias de governo com um almoço exclusivo para mulheres. E se tivéssemos uma primeira-ministra que organizasse um jantar de celebração só com homens? Já não era propriamente a mesma coisa, pois não? Está mal. Mesmo assim o melhor do dia ainda foi a antiga Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que em declarações ao telejornal teve o cuidado de assegurar: “somos mulheres, mas também somos pessoas!”. Wow. Obrigado pelo pensamento elucidativo e profundo.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Ou o problema está em mim... ou no pai!

Ontem passeávamos os dois na rua quando passámos por um senhor que ficou a olhar com um ar simpático e familiar, como se estivesse à espera de algo. Como eu tinha a certeza que não o conhecia, nem pensei muito no assunto. Dez minutos depois voltámos a passar pelo mesmo senhor, quando o meu pai se apercebe que era um amigo que não via há algum tempo. Conversa entre os dois:

Pai: Olha! Eu já tinha passado aqui mas nem te reconheci!
Amigo: Pois, eu vi-te logo, mas pensei que ias com uma namorada nova e se calhar não querias dizer nada...
Pai: Namorada? É a minha filha!!

Ora das duas uma: ou eu estou mesmo a ficar velha, ou o meu pai tem uma fama desgraçada...
:S