sexta-feira, 30 de abril de 2010

Há determinados raciocínios masculinos que eu nunca conseguirei antecipar

Conversa ao telefone com um ex-namorado de quem sou muito amiga, que trabalha no estrangeiro:

Ele: Estou em Portugal! Cheguei hoje e já te estou a ligar! Temos que combinar qualquer coisa. Como é que estás?
Eu: Tudo óptimo!
Ele: Trabalho? Aulas? Gajos?
Eu: Bem. Bem. Got my heart broken again. Mas isso uma pessoa chora três dias e depois anda para a frente.
Ele (verdadeiramente confuso): Again? Não percebo. A sério que não percebo. São cegos? Parvos? Mas quem é que passa a hipótese de estar contigo??
Eu: Hum... Tu?

(silêncio constrangedor de alguns segundos)

Ele: Mas eu fiquei 5 anos!


Ah ok, ainda não tinha percebido que a coisa se resumia a recordes de tempo.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Esta multiculturalidade toda baralha-me

Nenhuma loja chinesa vende roupa oriental. Por outro lado, túnicas marroquinas são coisa que não falta. E no caso de ser preciso ajuda, é só pedir. A um brasileiro.
Continuo com este ritmo e vou acabar por me apaixonar pelo senhor das portagens da auto-estrada. Pelo menos é o único com quem tenho contacto certo e diário (ou melhor, nocturno, o que me parece ter ainda mais potencial).

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Trabalho, aulas, trabalho, aulas, trabalho, aulas

E depois dá nisto. Sem tempo nem cabeça para escrever :S

sábado, 24 de abril de 2010

Ok, vamos tentar algo diferente...

Agradeço a preocupação de quem comentou o post anterior a pensar que eu estava desesperada a precisar de ajuda. Mas a ver se nos entendemos. Estes posts não reflectem a minha vida. Eu passo o tempo a dizer que este espaço não é só meu e por isso é que participamos todos com opiniões, que é um blog que generaliza as questões e os aspectos masculinos e femininos. Salvo os post específicos em que conto algo que me aconteceu, tudo o resto são temas gerais. Servem para nos rirmos um bocadinho com as questões triviais que nos rodeiam e, com sorte, aprendermos alguma coisinha. Mas se eu algum dia precisar assim de uma ajuda específica, prometo que não andarei com rodeios e que digo logo.
Tudo isto, no entanto, fez-me questionar o anonimato dos blogs e aquilo que imagina quem está do outro lado. Por isso, sim, este blog continuará a ser "anonimamente" da Belota. Mas visto que eu não tenho um perfil nem sítio algum onde possam pesquisar sobre mim, ajuda se eu revelar alguma coisa? Aproveitem o fim-de-semana para perguntar aquilo que quiserem, que na segunda-feira prometo um post com respostas. Mas só às questões que me parecem possíveis de serem respondidas. ;)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Qual a melhor estratégia de comportamento para uma mulher interessada num homem?

Numa aula de debate na faculdade, uma colega lançou o tema “como se devem as mulheres comportar quando estão interessadas num homem?” e, claro está, ficámos todos na mesma. A questão não era dar o primeiro passo, engates de discoteca ou tentar reatar uma relação que terminou. A ideia era o que fazer naquela fase estabelecida em que a mulher já trocou olhares, já se mostrou receptiva, mas o homem não fez nada. Este não fazer nada implica de imediato algum desinteresse ou há a hipótese de eles nem terem percebido a coisa? E mesmo sem um interesse inicial, não conseguimos fazer com que eles mudem de ideias? Como devemos agir? Será melhor confrontá-los com o assunto (de forma simpática e de preferência sensual), ficarmos no nosso cantinho sem os assustarmos, ou jogarmos a cartada do desprezo provocante? Meninas, contem as vossas estratégias, mas sobretudo, meninos, expliquem-nos o que funciona melhor para vocês. Dava assim um jeitinho saber estas coisas…

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Devo andar mesmo cansada (ou maluca!)...

... quando acordo a meio da noite, confundo a luz encarnada de stand-by da televisão do quarto pela luz encarnada que indica que as portas do carro estão trancadas, e penso "bolas, adormeci dentro do carro no parque de estacionamento da faculdade!" Hahahaha

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Não custa nada e é tão importante!

Já uma vez vos tinha falado, aqui, do Banco de Dadores de Medula Óssea. E desta vez venho apelar ao mesmo, depois de me terem contado a história da Carolina Mello, na imagem ao lado, que aos 26 anos sofre de leucemia e ainda não encontrou um dador compatível. A inscrição no banco e a recolha de sangue faz-se em 10 minutos, não custa mesmo nada, e pode fazer toda a diferença para a Carolina e muitos outros na mesma situação. Eu estou inscrita desde o ano passado. Vocês estão à espera de quê? :)

terça-feira, 20 de abril de 2010

Os homens tornaram-se mais emocionais do que as mulheres?

Ontem falava com um amigo que me dizia que nós, mulheres, quando conhecemos um homem, conseguimos perceber logo se ele será um bom marido ou um bom pai para os nossos filhos, e que isso não é gostar de alguém, é racionalizar as coisas. Insistia que quando um homem conhece uma mulher não pensa em nada, e quando se apaixona não sabe porque se apaixonou. Simplesmente aconteceu. E quando acontece, é a sério. Continuava ainda que as mulheres, influenciadas talvez pela pressão de serem perfeitas, terem uma carreira de sucesso e tentarem estar sempre on top of the world, acabam por construir uma capa que as torna frias e inacessíveis à primeira vista. E que quando gostam, os homens esperam que elas mostrem interesse, que telefonem e enviem mensagens, que sejam precisamente aquilo que não somos com receio de os afastarmos. E lá está, por que razão fazemos isto? Porque racionalizamos demasiado as coisas. Eles não fazem nada. Limitam-se a gostar e a esperar que lhes mostremos o mesmo. Concluía o meu amigo que eles se deixam guiar pelo coração enquanto nós nos deixamos levar por aquilo que diz a cabecinha. E eu que cresci a achar que era exactamente o oposto??

Estas coisas enervam-me

A TVI teve há poucos minutos um oráculo no telejornal com uma só palavra. Dizia "Sussesso". Entretanto a apresentação da respectiva peça, que ainda não foi para o ar, já foi corrigida e passou a dizer "sucesso", com as letrinhas correctas. Mas foram uns bons 10 segundos da minha vida em que tive vontade de invadir a redacção de Queluz de Baixo e correr com aquela gente ao estalo. É que casos destes acontecem com muita frequência, e eu pergunto-me como é que se dão licenciaturas a jornalistas que não sabem escrever. Alguém me explica??

domingo, 18 de abril de 2010

As coisas são complicadas ou as pessoas é que as complicam?

Estávamos os dois sossegados, tudo a correr bem, bastou eu afastar-me um minuto para ir à casa-de-banho, que assim que voltei ele tinha pegado no Cubo Rubik que estava em cima da mesa e tinha desfeito todo o progresso que eu tinha conseguido nos últimos 3 dias. Num minuto apenas, conseguiu, todo querido e inocente, destruir o único quebra-cabeças que eu estava a conseguir resolver na minha vida. E nessa altura, juro que pensei “isto vai dar confusão”. Afasta-te Belota, foge. Run for your life. Mas não fugi. Porque acho que com tempo e vontade se consegue dar a volta às coisas. Que nem tudo é assim tão mau e que o copo às vezes até pode estar meio cheio. Que eu podia voltar a reconstruir o cubo da mesma forma que arranjaria maneira de ultrapassar os obstáculos que o novo menino trazia. Mas parece que numa relação a dois ser optimista sozinha não é o suficiente. E ele não o foi. Fuck men.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Falar por pontos

Ui, de cada vez que estamos a meio de uma troca de palavras mais acesa e alguém começa a falar por pontos, sabemos imediatamente que o caso está mal parado. Sabemos que aquilo não vai a lado nenhum e que a pessoa está mesmo aborrecida. Acredito que os homens também falem por pontos, nunca ouvi nenhum, mas acredito. As mulheres, por outro lado, adoram fazê-lo. Provavelmente porque têm uma facilidade imensa em articular diversas ideias ao mesmo tempo. Eles, normalmente, já não.
Como mulher que sou, compreendo perfeitamente a fala por pontos. É bastante simples e eficaz. O “ponto 1”, nem sequer é ponto nenhum, é só código para perceberem que a discussão está a começar e que só vão sair dali no dia seguinte. O “ponto 2” geralmente costuma ser a verdadeira razão por que estamos chateadas com eles. O "ponto 3" é a chave de ouro que não só prova que temos razão, como ainda remata a coisa de forma a ficarmos por cima. Costuma soar a algo como “E ponto 3, eu até sabia que isto ia acontecer, só não te disse nada na altura para não começares logo a dizer que lá estava eu com a mania”. E depois há ainda o excelente "ponto 4" que já nem enumeramos. Limitamo-nos a dizer “E eu tinha ou não tinha razão?”. E o que é que eles fazem enquanto estamos ali a contar as coisas pelos dedos? Nada. A fala por pontos encerra sempre qualquer discussão. Nós monopolizamos a conversa e eles no fim estão demasiado cansados de nos ouvir para arriscarem sequer contra-argumentar.
Por isso, meninos, quando na próxima vez ouvirem as palavras “ponto um”, sentem-se e respirem fundo. Oiçam tudo, acenem afirmativamente com a cabeça e nem tentem contestar. Não vale a pena. Quando a lista terminar liguem o computador e venham cá partilhar. Ponto 1, o blog existe para isso mesmo. Ponto 2, queremos mesmo ouvir o vosso lado para ver se nos entendemos. Ponto 3, sempre dá para rirmos todos um bocadinho. Tenho ou não tenho razão?

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Coisas simples que lhes passam ao lado I

Cuecas tanga e fio-dental

Não, não as usamos para nos sentirmos sexys. (Há quem as use num esforço bem conseguido de algo bimbo, mas deixo esses reparos à consideração da grande Katyzinha). Usamo-las simplesmente porque não nos marcam o rabo nas calças. É uma questão de insegurança. Simples, hum? ;)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Lá dizia ontem na aula, o Miguel Sousa Tavares:


"Há um voyerismo da estupidez que é inato no ser humano"

Pois. Por isso é que quando eu falo de sexo e de cuecas do Snoopy, as visitas aumentam. O que vocês querem sei eu! ;)

Sobre como eu tenho saudades do Quique e o meu pai é um excelente comentador desportivo

Tenho saudades do Quique. Eu sei que o Benfica não ganhava nada quando o senhor lá estava, mas eu nem gostava de futebol e fui-me afeiçoando à coisa. Não ao desporto, mas ao senhor. E mesmo quando perdia eu gostava, que o senhor tinha aquele ar de cachorrinho abandonado que me fazia querer saltar do sofá directamente para dentro da televisão só para lhe poder fazer festinhas, coitadinho (aviso já que estão proibidos comentários sobre a Orsi, sim?). Tínhamos uma relação feliz nessa altura. O futebol e eu. Agora a coisa já não é a mesma e hoje já não faltei às aulas para poder ver o jogo. No entanto um Benfica-Sporting é sempre um Benfica-Sporting, e lá tive a brilhante ideia de ligar ao papá, em pleno trânsito na segunda circular, a pedir para ele me ir enviando mensagens de cada vez que alguma das equipas marcasse um golo. Ficou logo todo entusiasmado. Tão entusiasmado que perguntou três vezes a mesma coisa, não fosse falhar o pedido da menina:

Pai: Só envio mensagem quando for golo?
Eu: Sim, só quando alguém marcar, tanto faz quem, que é para eu ir acompanhando.
Pai: Está bem. Então sempre que alguém marcar o pai avisa.
Eu: Obrigado, mas só por mensagem que eu estou nas aulas e não vou poder atender.
Pai: Então e é só mesmo quando for golo?
Eu: Sim, havia de ser mais o quê? O relato inteiro via sms?
Pai: Pois... Não sei... Está bem. Então assim que alguém marcar, o pai avisa.

Pois que se passaram os 90 minutos de jogo e só no fim, quando já toda a gente na faculdade sabia o resultado, é que recebo uma mensagem a dizer "Benf 2 - Sport 0 Bjss" Chego a casa e ligo-lhe logo, claro, a agradecer o mini-relato que ele não fez. Responde-me com o ar mais inocente do mundo:

"Ah, era para eu avisar quando alguém marcasse, não era? O pai lembrou-se disso. Mas quando se lembrou o jogo já tinha terminado..."

E a parva no meio de tudo isto fui eu. Por acreditar que um homem podia ver um jogo de futebol e lembrar-se de mais alguma coisa ao mesmo tempo. Duh! Corrijo: que um homem se pudesse lembrar de mais do que uma coisa ao mesmo tempo. Seja ela qual for. Pronto, assim está melhor. Mais acertado.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Dia Mundial do Beijo

Não sou a maior fã de beijos. Gosto de beijinhos queridos e carinhosos na bochecha, gosto de beijos no pescoço, gosto deles na barriga, daqueles que fogem de lado para a cintura. Claro que me sinto bem se a pessoa de quem gosto me beija nos lábios. Mas não é a coisa que mais gosto. Não sou capaz de ficar uma hora a beijar alguém. Mesmo que seja a pessoa certa. Não acredito em beijar bem, beijar mal, ou saber beijar. As coisas sentem-se, não se aprendem. Gosto de colo. Gosto de festinhas nas pontas do cabelo. Na cabeça não, que faz barulho. Gosto das coisas únicas e especiais. E por isso não gosto de viver numa cultura em que se cumprimentam as pessoas com beijos na cara. Não gosto da banalização do beijo nem de manifestações públicas de afecto. Gosto de o beijar para o calar. Geralmente é quando não tenho argumentos e até já sei que nem tenho razão. Gosto do beijo como arma. Gosto dos beijos com uma razão. Os privados. Os escondidos dos olhares alheios. Aqueles que só a nós dizem respeito. Não gosto de beijos roubados. E nunca, nunca, irei gostar de um beijo só porque sim.

Frase do dia

Proferida por um menino, muito pouco totó, parece-me.

"Qualquer dia somos nós a pedir igualdade..."

Isto de ser homem num mundo cada vez mais das mulheres, deve ser completamente assustador.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Quanto tempo deve esperar uma mulher antes de dormir com um homem?

Esta era a questão das minhas colegas quando cheguei de manhã ao trabalho. Não se falava de one night stands e afins, mas mesmo daquela fase depois de estar completamente estabelecido o interesse mútuo. Isto, não sei se já perceberam, partindo do pressuposto que eles querem sempre, nós é que temos de nos fazer de difíceis. Vá meninos, encham lá a caixa de comentários a dizer que não é bem assim (não nos convencem). Não há uma regra, não há um manual de etiqueta em relação a sexo (e a falta que fazia), mas é uma coisa que nos ocupa a cabecinha. Até onde nos devemos fazer de difíceis? Não se chegou a conclusão nenhuma. A única coisa em que toda a gente estava de acordo, é que levamos mais tempo se gostarmos mesmo deles. Se acharmos que têm potencial para uma relação séria. (perceberam a dica meninos?) Tem algo que ver com o facto de acharmos que nos respeitam mais se não cedermos logo. E vocês? Que vos parece? As coisas devem surgir naturalmente, seja quando for, ou há ali um número mínimo de dates ou de dias contaditos no calendário até a coisa poder acontecer? Ora digam lá de vossa justiça...

domingo, 11 de abril de 2010

Campanha “Dove beleza real” (ou como é impossível agradar às mulheres)

Depois do sucesso inicial que obtiveram as campanhas da Dove em que figuravam mulheres com sardas, rugas, ou tamanhos acima dos que estamos habituados a ver na publicidade, o feitiço volta-se contra o feiticeiro, e parece que as vendas se andam a ressentir graças a mulheres pouco de acordo com o assunto. É que não sei se já repararam mas as campanhas agora resumem-se a modelos plus-size que de plus size não têm nada. Ora se as mulheres do Dove Curvas Perfeitas que se podem ver aqui ao lado são consideradas beleza-real-que-é-como-quem-diz-com-um-quilito-ou-dois-a-mais, esperem lá que eu vou ali atirar-me da ponte e já volto. Li recentemente algures que um estudo levado a cabo por uma universidade americana mostrou que as mulheres deixaram de se sentir confortáveis com estes anúncios. É que estas senhoras das campanhas que deviam representar o universo feminino real de quem está acima do considerado peso perfeito, não só não são gordas, como ainda têm tudo no sítio! Em termos de roupa, pessoalmente prefiro ver modelos de vinte ou trinta anos com corpos a sério, do que figuras escanzeladas de treze anitos. Mas em relação a estas campanhas de beleza, não me tentem convencer que aquilo é peso a mais e é bonito. É bonito precisamente porque elas estão óptimas e não têm peso nenhum a mais. Cada vez que vejo aquilo na televisão fico toda exaltadinha. Voltem lá a olhar para elas aqui ao lado. Dor-de-cotovelo. Muita! ;)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

E pois que aqui a Belota lá cumpriu o sonho de ter um talk-show de entretenimento

Ok, foram só 10 minutos, gravados na faculdade, ninguém vai ver, mas serviu na mesma para me deixar contentinha. Quatro câmaras, muitas luzes, uma plateia fantástica (os meus super colegas), uma professora que eu sempre admirei, e um convidado que foi absolutamente genial e fez o favor de lá ir parar de propósito. Grande Luís Filipe Borges, a quem eu nem sei como agradecer!

Os 7 pecados capitais deram o mote e o diálogo fluiu com humor e boa disposição. (para quem não se recorda: Inveja, Avareza, Ira, Vaidade, Gula, Preguiça e Luxúria) Pelo meio da conversa, estas foram algumas das questões:


- Luís, como é que chegaste até onde estás agora? Estudaste Direito, licenciaste-te até com distinção, o que aconteceu a seguir? Preguiça para exercer?

- A razão da boina também vem dos tempos do curso de Direito. É uma imagem de marca ou uma vaidade?

- A Margarida Rebelo Pinto perguntou-te uma vez em directo quando é que tiravas a boina. Há até quem se pergunte se tens cabelo! É um pouco como a questão do Pedro Abrunhosa e dos óculos. Deve haver ali um problema na vista... Mas eu sei que tens cabelo e já vi fotografias tuas com cabelo, por isso a minha questão é: o uso prolongado da boina não te vai fazer perder o cabelo que tens?

- És uma pessoa avarenta? Poupas por exemplo dinheiro num jantar ou numa saída à noite com os amigos para poderes comprar uma boina nova?

- Ainda sobre a avareza, as pessoas escrevem para exorcizar os seus males e eu já te ouvi dizer que é uma óptima forma de poupares dinheiro em psicólogos. É por isso que escreves? Porque é que escreves?

- Tens um livro que se chama "Mudaremos o mundo depois das 3h da manhã". Porquê depois das 3h da manhã? É preguiça? Porque não agora? Já?

- És uma pessoa gulosa? Quem é que se lembrou de "A Revolta dos Pastéis de Nata"? Porque não dos D. Rodrigos ou das Francesinhas?

- No "5 para a meia-noite" partilhas o programa com mais 4 apresentadores. É fácil trabalhar deste modo? Não há ali uma pontinha de inveja entre vocês relativamente aos convidados ou aos números de audiência?

- Os teus programas são sempre em directo, é natural que existam coisas que por vezes não correm bem. Já te aconteceu ficares irado com alguma falha?

- Há ainda um pecado que não foi abordado nesta conversa, que é a luxúria. Diz-me lá a verdade, esta coisa de ter um programa na televisão, de ser conhecido, deve ajudar a conhecer miúdas giras...

E a pergunta que não tive tempo de fazer: Foste uma das primeiras figuras públicas a contrair o vírus da Gripe A, falou-se muito disso na altura e faz até parte da tua "descrição profissional" na wikipedia. Fizeste isso só para ter protagonismo, não foi?


E o que se aprendeu com isto? Que o LFB é um espectáculo. Super simpático, disponível, e com um sentido de humor genial. Agora digam lá vocês, não gostavam de ver as respostas a estas questões e o resto da nossa conversa? Ah pois é, então toca lá a escrever cartinhas aos senhores da televisão a dizer que querem ver a Belota no pequeno écran. A gerência agradece e pagará o favor com muitos beijinhos. Ou talvez não, que eu não sou cá dada aos beijinhos, mas um "eternamente grata" teria para oferecer com certeza. ;)
Se pudessem entrevistar o Luís Filipe Borges, mais conhecido pelo "Boinas" do "5 Para a Meia-Noite", o que é que lhe perguntariam?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Sou tia!!!

E por isso parabéns ao V. que é lindo e perfeitinho como a mãe!

(e que vai ser estragado com mimos pela tia)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Quem nunca passou por isto que meta o dedo no ar*

Estava a Belota cansadita de esperar que os carros parassem para atravessar a rua, quando decide aventurar-se a passo rápido e de saltos altos, entre as viaturas que passavam na estrada de calçada à portuguesa. Estrada de calçada à portuguesa. Está tudo dito. Claro que mesmo no meio da estrada, o salto prendeu-se numa pedra, eu dei um passo em frente já descalça, e depois tive que voltar para trás a fazer sinais à condutora (felizmente era uma mulher) preocupada que ela atropelasse, não a mim, mas o sapato. E toda a gente na rua a olhar para a estranha descalça que estava a interromper o trânsito. A senhora do carro quando percebeu que se tratava de um sapato, sorriu e fez-me sinal para levar o tempo que fosse preciso. O pior foi o carro que passava do outro lado com um homem ao volante e umas gargalhadas tão altas que eu o consegui ouvir mesmo com a janela quase fechada. Ser mulher é difícil. E às vezes dá azo a umas situações assim um bocadinho para o totós.

*as meninas, mas se aconteceu a algum homem, sintam-se livres para partilhar!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A moda do bigode vai pegar?

O que não falta na História são bigodes famosos. Mas bem vistas as coisas também não faltam barbas, sobrancelhas como as de Frida Kahlo ou George Whipple, e até mulheres que deixaram de remover os pêlos das axilas por motivos de revolução social e sexual. Parece que o importante é termos algo que nos distinga. Ao ponto de o fazermos tão bem que de repente a distinção passa a ser a norma. Criam-se as modas. E qual é a próxima moda em termos de look masculino? O bigode. A sério, o bigode. Os meninos não podiam ter optado antes por uns abdominais definidos, aqueles músculos em forma de “v” no baixo ventre, não, decidiram antes deixar crescer um bigode. Muito mais prático, pois claro. É mesmo à homem. O DN, entre outras publicações, já comentaram o tema, a Vivienne Westwood desenhou bigodes nos rostos femininos de um dos seus desfiles, e até o nosso Dino Alves já fez algo semelhante. E afinal como é que isto começou? Com o Brad Pitt no filme Inglorious Bastards/Sacanas Sem Lei. Não é que o bigode de Pitt no filme fosse grande coisa, que não era. Não era um grande bigode nem em sentido figurado nem em sentido concreto, mas para eles foi o suficiente. Se o Brad Pitt anda de bigode armado em pintarolas a remover escalpes a nazis, visto que eles não vão passar a sair à rua munidos de uma faca para fazer o mesmo, olha, porque não deixar crescer só o bigode? Pode ser que o efeito seja semelhante. O problema é que ter bigode não é fácil. E entre o bigodinho à Hitler, os caracóis de Dali, o bigode do Hector Salazar na série 24 ou a versão porno do Ron Jeremy, a coisa começou a ser muita areia para a camioneta dos meninos, e agora é vê-los a saírem à rua com um look à ribatejano da Vila Faia ou drug dealer colombiano. E eu falo com conhecimento de causa, que tenho amigos a aderirem à coisa, e vi que não faltavam bigodes exibidos orgulhosamente na última ModaLisboa. Eu acredito que os bigodes sejam como todas as outras modas. Primeiro estranha-se, depois entranha-se. É como os chumaços. Duvido que tenha parecido muito normal a toda a gente quando nos anos 80 alguém se lembrou de sair à rua com um palmo de roupa a mais em cima dos ombros. Mas e se pudermos evitar a coisa antes de a entranharmos? Eu acho piada ao movimento para termos uma selecção de bigode no mundial. Mas é só isso. Um movimento. Não é para andarem todos na rua assim uma data de meses antes! De acordo com um jornal americano de sociologia e comportamento, os homens têm mais tendência a deixar crescer o bigode quando têm dificuldade em conhecer uma mulher. O que é logo meio caminho andado para não voltarem mesmo a conhecer nenhuma. Por outro lado, no universo masculino portador de bigode mas em relações estabelecidas, os pêlos têm tendência a serem removidos em caso de traição conjugal. Coisa estranha, eu sei, mas vamos manter em mente que estamos a falar de homens, não vale a pena tentar explicar. E enquanto a procissão ainda vai no adro, eu deixo-vos aqui o repto: bigode, sim ou não?

domingo, 4 de abril de 2010

Hahah muito bom, estes guionistas que escrevem para mulheres andam mesmo inspirados

Num episódio repetido de Glee agora mesmo na Fox Life:

"We had sex because you got me drunk and I felt fat that day"

"I felt fat that day"? É mesmo típico. Só uma mulher percebe isto. Lindo!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

That's it

Trabalho, aulas, trabalho, aulas, projectos para apresentar, post-its a lembrarem que tenho que tratar da casa, amigos a refilarem que não tenho tempo para ninguém, mulheres que eu continuo a não compreender, homens que não aprendem. Acabou-se. A partir de amanhã não há mais blog.