quarta-feira, 25 de maio de 2011

Se a cozinha do McDonald's fosse a do Hell's Kitchen, o Gordon Ramsay já tinha corrido com aquela gente toda. Cada vez que peço uma tarte de maçã e me dizem que tenho que esperar três minutos, acabo por lá ficar um quarto de hora. Devia ser tempo mais do que suficiente para eu mudar de ideias, mas é que nem isso acontece.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Desabafo calórico

Na próxima vez que eu disser que não quero sobremesa e o empregado do restaurante a trouxer na mesma e eu tiver que a comer por simpatia e educação, depois da digestão obrigo-o a correr ao meu lado na elíptica durante duas horas para que veja o que custa.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ainda sobre sleepovers...

Aqui a Belota, nos últimos tempos, encontrou um menino mais especial. E depois de algumas querelas sobre o tema do post anterior, lá resolvemos os dois dar agora esse "grande passo" que é deixar coisas do dia-a-dia e que nos fazem falta, em casa um do outro. Eu arranjei um necessaire enorme com champô, amaciador, cremes, pensinhos, desmaquilhante e afins, tudo num grande esforço de logística e que mesmo assim estou convencida que me vai faltar alguma coisa. Ele deixou em minha casa uma caixa de comprimidos para a ressaca. Fogo, ser homem é tão mais fácil.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Porque é que dormimos em casa deles mas nos vamos arranjar a nossa casa antes de ir para o trabalho

Esta é uma questão que já senti na pele, e que oiço diversos homens a queixar-se. Nunca mulheres. Para nós é completamente indiferente se eles se arranjam em nossa casa ou se vão tomar banho a casa deles. Couldn’t care less. Mas para eles é um ponto relevante, deixa-os confortados, gostam daquela segurança do “ela sente-se bem em minha casa”. A questão é que nos sentimos bem em casa deles, caso contrário não passaríamos a noite, mas não nos sentimos bem com a trabalheira de transportar toda a tralha de que precisamos para a manhã seguinte. Enquanto para um homem basta levar uma escova de dentes, roupa interior e uma camisa lavada, uma mulher precisa de um necessaire inteiro com as mais variadas coisas que podem ou não vir a dar jeito (pensinhos, tampões, comprimidos, toalhitas desmaquilhantes...), um outro necessaire só de maquilhagem, um frasco de amaciador e outro de creme para pentear (assumindo já aqui que usamos o champô e gel de banho deles e que nos dão uma toalha para o corpo e outra mais pequena para o cabelo), creme hidratante para a cara ou corpo, secador de cabelo, ferro de frisar ou alisar o cabelo, roupa interior, collants, collants extra para o caso de os primeiros se rasgarem, brincos, colares, pulseiras, sapatos (que nem sabemos de véspera se apetecem rasos ou se acordamos com energia para saltos), calças, saia, calções ou vestido, blusa, t-shirt, casaquinho a condizer, casaco a sério se fizer frio, botas altas no Inverno, oh e as botas são tão complicadas de transportar, enfim, a coisa nunca mais acaba. A organização prévia, o transporte das coisas, é tudo um pesadelo logístico! Logo, ou começamos a deixar coisas num cantinho em casa deles (mas depois não se queixem que se sentem sufocados) ou preparem-se para que cheguemos mais tarde e que nos tenham que vir ajudar a tirar o material todo do carro. Isto com sorte, porque de certeza que algo ficará esquecido. E no pior dos casos só em casa deles é que nos aperceberemos de que nos esquecemos, por exemplo, da pílula. Depois venham cá refilar.

terça-feira, 10 de maio de 2011

O sucesso de uma mulher mede-se por um bom casamento? Mas eu vivo num romance da Jane Austen?

Hoje quando estava a vir para o trabalho cruzei-me com uma freira do colégio onde fiz a pré-primária. Lá a cumprimentei de forma educada, relembrei quem eu era, e temos esta conversa:

Ela: Estás uma mulher!
Eu: Hum, pois…
Ela: Tens trabalho seguro?
Eu: Bem, sabe que isto do seguro hoje em dia é sempre relativo…
Ela: Tens toda a razão. (olha para as minhas mãos) Não estás casada?
Eu: Não, ainda não. (atenção que eu juntei logo o “ainda” já a medo)
Ela muda imediatamente de expressão, e num tom ríspido diz-me:
- Tu vê lá se fazes as coisas como deve de ser.

“Tu vê lá se fazes as coisas como deve de ser”?! Fazer as coisas como deve de ser é ser feliz. Seja casada, solteira, com nove filhos, três garrafas de álcool, uma perna atrás das costas, sete gatos, um periquito, um ouriço-cacheiro e tudo o mais que me lembrar. Isso é fazer as coisas como deve de ser. Estamos entendidas??

sexta-feira, 6 de maio de 2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

Peso Pesado ou Triste Drama?

Ok que toda a gente tem problemas e a vida é difícil e que essa é a dura realidade das coisas. Mas o Peso Pesado não era suposto ser uma coisa divertida, positiva e optimista? Eu vi apenas cinco ou dez minutos ontem e apanhei de tudo (conversa, que não se passa muito mais além disso). Avós e pais que morreram, irmãos autistas, lares, depressões, a Júlia Pinheiro a perguntar se conseguiam andar de transportes públicos com aquela vozinha comedida de quem anuncia o fim irremediável do mundo, a música, my god, a música de fazer chorar as pedras da calçada. Tudo a coisa mais melodramática de sempre. Eu sabia que o conceito era incentivar as pessoas a mudarem de vida. Agora fiquei foi na dúvida se a tentativa da produção é que se perca peso ou que toda a gente se atire da janela. Depois de três fatias de bolo, um copo de veneno e um tiro na nuca. Just in case.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Adoro, adoro, adoro!




Não há nada como coisas versáteis e a segurança de que se chegar a algum lado e alguém estiver a usar a mesma peça de roupa que eu, a coisa resolve-se em três segundos. Além disso fiquei inteiramente convencida com os vídeos a explicar como conseguir os seis looks. Aqui. É que já uma vez tinha comprado um top que se transformava em oito estilos diferentes, e nas minhas mãos aquilo não passou muito de um trapo com o qual eu nunca percebi o que fazer. Aqui a Belota precisa da papinha toda feita. Imagens com instruções, vídeos demonstrativos, e idealmente um menino giro da Salsa lá em casa para me vestir.